que o mundo era todo meu
e com a minha alegria
enchia a Terra eo Céu,
num cerro perto gemia
um moinho: e enquanto eu
era feliz, noite e dia
triste, o moinho gemeu.
Eu ria, sem um cuidado;
Mas do moinho a buzina
chorava num tom magoado!
Hoje, como no passado,
discordante é nossa sina:
- Eu choro... ele está calado!
(autor: Cristóvão Aires)